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CAROLINE GOMES MACEDO
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AVALIAÇÃO DO EFEITO DE Piper marginatum Jacq. CONTRA Leishmania (Leishmania) amazonensis E A CÉLULA HOSPEDEIRA
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Data: 09/12/2022
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A leishmaniose é uma doença negligenciada com diversas manifestações clínicas causada por protozoários do gênero Leishmania. A Leishmaniose Tegumentar Americana acomete pele e mucosas causando deformidades e estigma social nos pacientes. Seu tratamento, apesar de eficaz, é um pouco limitado, devido aos efeitos colaterais e a resistência parasitária, além de ser um tratamento dispendioso. Produtos de origem natural podem oferecer uma diversidade química com potencial terapêutico, com reações adversas menos intensas e menor custo durante o tratamento. Neste contexto, destaca-se a Piper marginatum comumente utilizada na medicina popular no tratamento de diversas enfermidades e com potenciais atividades biológicas. Recentemente, diferentes extratos dessa espécie evidenciaram sua atividade leishmanicida e baixa toxicidade para macrófagos. Assim, há uma necessidade de outros estudos in vitro e in vivo a fim de elucidar sua atividade leishmanicida. Portanto, o objetivo do estudo, foi avaliar os efeitos de Piper marginatum contra Leishmania (L.) amazonensis e a célula hospedeira. Foi realizado uma revisão sistemática da literatura abordando atividade leishmanicida do gênero Piper com base nas recomendações propostas no guia PRISMA. Para os ensaios in vitro, o óleo essencial (POE) e o extrato etanólico (PEX) foram obtidos de folhas de P. marginatum, e o perfil químico do POE foi elucidado por CG-EM. O composto majoritário da espécie, um fenilpropanóide (FEN), foi obtido comercialmente. Na revisão sistemática, a partir das análises dos artigos científicos, ressalta que as espécies do gênero Piper, são fontes alternativas para o tratamento da leishmaniose. As atividades dos compostos PEX e FEN, contra promastigotas de L. (L.) amazonensis, foi demonstrada in vitro através do método de Alamar Blue® e apresentaram redução da viabilidade celular em todas as concentrações testadas, 5, 10, 20, 50, 10, 250 e 500 μg/mL. A análise por microscopia óptica mostrouimportantes alterações morfológicas das promastigotas de L. (L.) amazonensis nas concentrações 50, 100 e 250 μg/mL com os compostos POE, PEX e FEN, como encurtamento do corpo celular, presença de vacúolos, processo de divisão celular atípica, encurtamento flagelar e múltiplos flagelos.
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EDINA RUTH MENDES LEAL MAFRA
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Avaliação de biomassas residuais de frutos amazônicos para obtenção de carvão ativado para a remoção de metais pesados em meio aquoso
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Data: 28/11/2022
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Os resíduos da mineração de manganês podem provocar a contaminação das águas por Arsênio (As). Desta forma, torna-se necessária a remoção deste contaminante da água consumida pela população. Dentre as diversas tecnologias existentes, merece destaque o uso do carvão ativado (C.A) na adsorção deste contaminante, e podem ser usadas na produção do mesmo biomassas residuais, como a fibra da semente do açaí, a semente do patauá e a semente do murumuru, agregando valor a esses resíduos. Desta forma, este trabalho tem como objetivo produzir diferentes carvões ativados a partir de biomassa residual de fibra do fruto de açaí (Euterpe oleracea), semente de patauá (Oenocarpus bataua Mart.), casca da semente do murumuru (Astrocaryum murumuru), ativado quimicamente com H3PO4 (ácido fosfórico), KOH (hidróxido de potássio) e CH3OONa (acetato de sódio) e fisicamente com vapor d’água que sejam eficientes na remoção de Arsênio (As) em meio aquoso. Sendo assim, primeiramente, foi realizada a caracterização físico-química das biomassas, através de análise imediata, DRX, TG, teor de lignina, celulose e hemicelulose e densidade básica. Os resultados demonstraram que as sementes do murumuru e do patauá possuem elevada densidade básica, o que poderá em um alto rendimento em carvão no processo de pirólise. O murumuru apresentou uma umidade bem mais elevada que o patauá, o que não é interessante para sua aplicação em processos térmicos, pois demandará maior energia para a remoção dessa umidade. Ambas as sementes apresentaram um teor elevado de material volátil, o que favorece a formação de gases condensáveis e não-condensáveis e reduz o rendimento da fração sólida. A semente do murumuru apresentou um teor de lignina maior que a semente do patauá, o que aponta para um rendimento maior da fração sólida após aplicado o processo pirolítico, porém aponta para a obtenção de um carvão com área superficial específica menor e menor volume de poros. Conclui-se, portanto, de forma preliminar, que as biomassas possuem potencial para aplicação em processos de pirólise visando a obtenção de carvão ativado.
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FRANCISCO ARIMATEIA DOS SANTOS ALVES
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ANÁLISE DE BIOTOXINAS MARINHAS EM ÁREAS DE CULTIVO DE OSTRAS DO NORDESTE DO PARÁ (AMAZÔNIA - BRASIL).
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Data: 23/09/2022
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As ficotoxinas marinhas são compostos orgânicos sintetizados por algumas espécies de microal-gaes, que se acumulam nos tecidos de organismos filtradores, como os moluscos bivalves. Essas toxinas podem causar episódios de intoxicação aguda em humanos, uma grave ameaça à aquicultura e à pesca. No Estado do Pará, Brasil, a ostreicultura tem bases comunitárias, artesanais e sustentáveis, utilizando manguezais como ambiente de cultivo e banco de sementes de ostras. Na produção em pequena escala, muitas vezes não existem métodos estabelecidos para proteger a saúde dos consumidores, elevando os riscos potenciais de surtos de intoxicação por mariscos. Nosso estudo avaliou a presença de ficotoxinas em ostras cultivadas em cinco municípios da região da Amazônia Atlântica (Pará, Brasil) avaliando a qualidade do produto final. Avaliamos ainda as microalgas, a qualidade da água e a variação espaço-temporal de fatores físicoquímicos na mesma área. As diatomáceas dominaram a composição das microalgas, seguidas pelos dinoflagelados, alguns dos quais são relatados como potencialmente tóxicos e produtores de toxinas paralíticas de mariscos. Pela primeira vez, descrevemos a ocorrência do dinoflagelado potencialmente tóxico Ostreopsis sp. na região amazônica. Além disso, pela primeira vez, toxinas foram detectadas em ostreicultura no nordeste do Estado do Pará, a saber, GTX2,3, STX e dc-STX, porém, com valores atóxicos. As toxinas identificadas representam uma ameaça potencial para os consumidores de marisco.
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JONILSON RIBEIRO TRINDADE
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PLANTAS ESPONTÂNEAS: ESTUDO DE CASO EM Senna reticulata (WILLD.) H. S. IRWIN & BARNEBY, “MATAPASTO” DA AMAZÔNIA.
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Data: 26/08/2022
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Estudos em biodiversidade são importantes, sobretudo na Amazônia, uma região muito rica em organismos, marcada pela presença de atividades antrópicas, como agricultura e urbanização, e quando mal executadas, estas provocam diversas perturbações ambientais. Sendo que, para a região, há uma diversificada e pouco estudada flora de plantas espontâneas, também conhecidas como daninhas, inços, invasoras, matos etc., tais vegetais pertencem a vários grupos distintos e apresentam em comum a capacidade de crescerem espontaneamente em áreas antropizadas e em outros ambientes, sem serem cultivadas. Essas plantas podem interferir positivamente ou negativamente no ambiente, e no bem estar de humanos e outros seres vivos. Para um melhor aproveitamento dos recurso naturais da Amazônia, se faz necessário à obtenção de maiores conhecimentos de sua vegetação, seja de plantas espontâneas ainda pouco conhecidas e devidamente estudadas pela ciência, como no caso de matapasto (Senna reticulata (Willd.) H. S. Irwin & Barneby) o foco deste trabalho. Sendo assim, em quatro capítulos são apresentadas informações sobre os estudos com plantas espontâneas no Brasil, partindo para um foco em S. reticulata, abordando sua distribuição, biometria e composição fitoquímica. O capítulo I apresentou uma abrangente revisão de literatura sobre estudos com plantas espontâneas no Brasil. O capítulo II consistiu um levantamento florísticos das plantas espontâneas em importantes áreas de pastagem na Amazônia, sendo que matapasto (S. reticulata) é uma das espécies representadas na área. O capítulo III, se refere a determinação de aspectos biométricos do desenvolvimento de S. reticulata. Já no capítulo IV, trata da identificação dos compostos fitoquímicos presentes nas flores e folhas de S. reticulata, sendo geraniol um dos compostos majoritários, bem como outros de valor foram identificados. Os resultados demonstram que as plantas espontâneas podem apresentar aspectos de valores relativos (positivos ou negativos) em relação aos seres humanos e ao meio ambiente, de forma que tal variação ocorre conforme estas são manejadas
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MEICIANE FERREIRA CAMPELO
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FENOFASES, AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA E CONSERVAÇÃO IN VITRO DE Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. E Ananas comus (L.) Merr. var. Erectifolius (L. B. Smith) Coppens & F. Leal
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Data: 05/08/2022
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O objetivo deste estudo foi quantificar as fenofases, caracterizar morfologicamente acessos de Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. e de Ananas comosus (L.) Merr. var. erectifolius (L. B. Smith) Coppens & F. Leal. e avaliar o efeito do meio de cultura MS com diferentes concentrações de sais e o meio MS suplementado com Sorbitol na conservação in vitro da Carapichea ipecacuanha (Brot.), visando aumentar o intervaloentre subcultivos para até 12 meses, além de garantir estabilidade genética da espécie de Carapichea ipecacuanha (Brot.) L. Para fenologia avaliou-se a ocorrência de floração e frutificação em 42 acessos, os dados foram coletados durante cinco dias porsemana de janeiro de 2015 a dezembro de 2019, os dados climáticos cedidos pela Estação Meteorológica da Embrapa Amazônia Oriental Belém-Pa. Para a avaliação foram utilizados sete caracteres morfológicos quantitativos: altura da planta; largura da folha; comprimento da folha; número de perfilhos na base, númerode perfilhos na base do fruto, número de perfilho no ápice e número de folhas. As medições foram realizadas com auxílio de régua e paquímetro. Para a conservação as avaliações foram realizadas a cada três meses, totalizando três avaliações no período 12 meses, avaliou-se o percentual de plantas que apresentaram: folhas verdes, brotos, somente folhas amarelas ou mortas, ápice morto, raiz e necessidade de repicagem (possui ao menos uma gema viva e folhas). Na espécie Ananas comosus evidenciou-se variações proeminentes para fenologia reprodutiva, com atividade fenológica distintas entre os acessos, além de correlações com significância, intensidade e proporções desiguais para as variáveis analisadas nos grupos de acessos observados; os acessos possuem variabilidade morfológica de acordo com os sete caracteres quantitativos em estudo, sendo os caracteres comprimento da folha, altura da planta e número de folhas os que mais contribuíram para a divergência entre os acessos. O estudo fenológico da espécie Carapichea ipecacuanha evidenciou variações no padrão dos eventos fenológicos reprodutivos, atividade fenológica dissimilares entre acessos, além de correlações entre frutificação e variáveis climáticas com significância, intensidade e proporcionalidades desiguais entre os grupos de acessos observados; todos os caracteresmorfológicos avaliados apresentaram contribuição para diferenciação entre acessos, sendo largura da folha, comprimento do pecíolo e altura da planta os que respectivamente mais contribuíram para a divergência entre os acessos; é viável a conservação in vitro de Carapichea ipecacuanha (Brot.) sob crescimento lento em meio de cultura MS, aumentando ointervalo entre subcultivos para até 12 meses, além de garantir.
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RUANNY KAREN VIDAL PANTOJA PORTAL MOREIRA
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AVALIAÇÃO FENOLÓGICA E MORFOLÓGICA DE PILOCARPUS MICROPHYLLUS STAPF EX WARDLEWORTH
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Data: 04/08/2022
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as fenofases e os descritores morfológicos em acessos de Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardleworth, conservados nas condições de Belém, Pará. No primeiro artigo foi avaliada a caracterização das fenofases vegetativa e reprodutiva de jaborandi pertencente ao Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental, correlacionando com os elementos meteorológicos como a precipitação pluviométrica e temperatura média do ar, com a intenção de indicar a época mais adequada para a coleta e utilização do material vegetal da espécie. Os resultados indicaram uma alta sazonalidade para esta espécie; e o índice de correlação de Spearman apontou uma correlação negativa significativa entre ocorrência das fenofases e a temperatura média do ar; indicando a coleta de material vegetal da espécie para fim medicinal de dezembro a fevereiro. Já no segundo artigo foi avaliado acessos de jaborandi, identificando os descritores morfológicos para a espécie. Sendo constatado que os acessos avaliados possuem variabilidade morfológica de acordo com os caracteres quantitativos: número de folíolos/folha, altura da planta; largura do folíolo, comprimento do pecíolo, comprimento da folha, largura da folha; comprimento do folíolo e comprimento da inflorescência, sendo os caracteres largura e comprimento da folha os que mais contribuíram para a divergência entre os acessos.
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LIGIANA LOURENÇO DE SOUZA
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ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE E VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS DO PROJETO DE ASSENTAMENTO RURAL ABRIL VERMELHO, SANTA BÁRBARA DO PARÁ (PA).
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Data: 23/06/2022
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O termo “sustentabilidade” tornou-se muito importante a partir da década de 80, sobretudo por conta dos impactos da agricultura moderna. Nesse contexto, a implantação de sistemas agroflorestais surge como uma opção de sustentabilidade, podendo preservar e recuperar áreas alteradas, degradadas ou ambientalmente frágeis, garantindo o usosustentável do solo e benefícios aos agricultores. Partindo disto, este trabalho procurou analisaro nível de sustentabilidade do Assentamento Rural Abril Vermelho e a viabilidade econômica de seus sistemas agroflorestais. Para tanto, apresentou indicadores de sustentabilidade, avaliação do grau de sustentabilidade, análise da estrutura de custos dos sistemas agroflorestais e suas avaliações econômicas. A pesquisa desenvolveu-se em quatro etapas, sendo a primeira em uma perspectiva qualitativa, com levantamento de dados via observação participante, nos meses de novembro e dezembro de 2019, no assentamento supracitado; já a segunda assumindo uma abordagem quanti-qualitativa exploratória, de modo a aprofundar a temática, os dados e a revisão bibliográfica. A terceira consistiu na análise do nível de sustentabilidade que seguiu uma sequência de seis passos: desde a explicitação do conceito de Desenvolvimento Sustentável até a identificação do grau de sustentabilidade. Por último a quarta etapa, valeu-se da análise de viabilidade econômica através do uso da planilha eletrônica AmazonSAF. Os resultados obtidos mostraram que a criação dos indicadores de sustentabilidade do Abril Vermelho possibilitou o conhecimento de sua realidade, entendendo que, embora apresente um bom e excelente desempenho nos aspectos econômico e ambiental, vem atravessando fragilidades nosâmbitos social e institucional; e no que diz respeito a avaliação econômica dos Sistemas Agroflorestais do assentamento, constatou-se que são viáveis economicamente. Dados considerados importantes para a tomada de decisão de planejamento e execução de políticas públicas.
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MARCOS DIONES FERREIRA SANTANA
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ASPECTOS DA DIVERSIDADE, ECOLOGIA E BIOTECNOLOGIA DE FUNGOS GASTEROIDES (BASIDIOMYCOTA) DE UMA ÁREA DE FLORESTA AMAZÔNICA NO PARÁ, BRASIL.
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Data: 19/04/2022
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Fungos gasteroides participam ativamente da manutenção dos ecossistemas, especialmente na reciclagem da matéria orgânica. Porém, apesar de sua importância, esses fungos foram e continuam pouco estudados, em muitas regiões do planeta, especialmente na Amazônia. Assim, o objetivo principal deste estudo foi ampliar o conhecimento sobre os fungos gasteroides na região Oeste do Pará e consequentemente na Amazônia. O estudo foi realizado em um fragmento de floresta amazônica, no entorno da Usina Hidrelétrica (UHE) Silvio Braga em Santarém, PA, onde 30 transectos de 250 m foram instalados para amostragem trimestral dos fungos gasteroides. As expedições ocorreram entre os anos de 2018 e 2019, incluindo o período chuvoso e de estiagem de cada ano. Os resultados desta tese são apresentados em oito capítulos. No primeiro são listados 11 gêneros de fungos gasteroides conhecidos para o Pará, incluindo Clathrus e Calvatia como novos registros para a Amazônia. No segundo e no terceiro capítulo é apresentada a distribuição de 12 novos registros para o Pará, incluindo Geastrum aculeatum, G. setiferum, Scleroderma dictyosporum e Sphaerobolus stellatus registrados pela primeira vez na Amazônia. No quarto capítulo são apresentados os aspectos da ecologia dos fungos gasteroides, cuja diversidade e abundância são influenciadas por características ambientais. No quinto capítulo são disponibilizadas informações ecológicas sobre dispersão de esporos de Phallus indusiatus. No sexto capítulo são disponibilizadas informações de obtenção de culturas mono e dicarióticas de Geastrum em diferentes meios, com destaque para o meio de Batata Dextrose Ágar (BDA) como o mais promissor. No sétimo capítulo é tratada a suplementação do meio de cultura BDA com diferentes concentrações de farelo de arroz e trigo para aumentar a produção de biomassa e estimular a produção e enzimas de interesse biotecnológico. No oitavo capítulo é apresentado, pela primeira vez, o potencial das cepas de Cyathus e Geastrum na degradação e redução da toxicidade do corante sintético Azul de Tripano. Este estudo ampliou significativamente o conhecimento sobre os fungos gasteroides na Amazônia, com informações valiosas sobre suas culturas miceliais, ainda raras na Amazônia, e com grande potencial biotecnológico. Reforçando assim a discussão mundial sobre a necessidade de conservação da Amazônia para manter a biodiversidade, suas relações ecológicas e seus bioprodutos.
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ALESSANDRA CARLA GUIMARAES SOBRINHO
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METABOLÔMICA COMO FERRAMENTA NA ANÁLISE DOS PERFIS DE METABÓLITOS EM Hibiscus sabdariffa L. APÓS CULTIVO IN VITRO.
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Data: 06/04/2022
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Hibiscus sabdariffa L., conhecida popularmente como vinagreira, apresenta muitos compostos químicos com importância farmacológica, tais como antocianinas, flavonoides, ácido málico, ascórbico, hidroxicítrico, ácido clorogênico, ácido protocatecuico e ácido hibiscus. Algumas atividades já investigadas e comprovadas para a espécie são: antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória e a anticancerígena. O objetivo geral da tese foi investigar os perfis químicos da H. sabdariffa utilizando técnicas de metabolômica e avaliar o potencial de produção de substâncias bioativas através da cultura in vitro, com vistas à conservação e a produção sustentável da espécie. O artigo de revisão consistiu no levantamento bibliográfico dos aspectos químicos, farmacológicos da espécie. O capítulo I apresentou o estudo sobre os aspectos botânicos, morfológicos, germinação e desenvolvimento de plântulas. O capítulo II evidenciou os efeitos da contaminação na cultura in vitro. O capítulo III consistiu na elaboração de um protocolo para a produção de plântulas e indução de calos in vitro, visando o acúmulo de biomassa. O capítulo IV apresentou o CLAE-EM como ferramenta na identificação de ácido clorogênico em folhas e calos in vitro. O capítulo V propôs a metabolômica de CG-EM não direcionada para investigar os metabólitos secundários presentes nas folhas in natura e calos in vitro. Como resultados, foi possível observar no artigo de revisão as lacunas a respeito da espécie, apresentando sugestões cogentes de pesquisa que viabilizem a produção in vitro, através da aplicação de técnicas avançadas da biotecnologia vegetal. O capítulo I proporcionou a determinação de aspectos sobre os estágios de desenvolvimento da espécie. O capítulo II evidenciou as contaminações microbianas nas diferentes condições de cultura, em virtude da desinfestação insuficiente do explante. O capítulo III, resultou no estabelecimento de um protocolo eficiente para cultura in vitro e a maior produção de biomassa com a combinação de meio MS e reguladores de crescimento nas concentrações de 0,1 mg L-1 de 2,4 D e 0,1 mg L-1 de BAP. O capítulo IV, a técnica CLAE-EM, possibilitou a identificação o ácido clorogênico e a cultura de calos permitiu a produção desse composto. O capítulo V apresentou o ácido protocatecuico como composto majoritário nas folhas e nos calos in vitro. Os resultados são promissores para a espécie, proporcionando uma produção alternativa de metabolitos secundários com potencial biológico em ambiente controlado.
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ACÁCIO DE ANDRADE PACHECO
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SABERES TRADICIONAIS E CULTIVO EXPERIMENTAL DA UBAIA (Eugenia Patrisii VAHL. - MYRTACEAE) UMA ESPÉCIE NATIVA DA AMAZÔNIA
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Data: 30/03/2022
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A “ubaia” é um vegetal cujo fruto é de reconhecido uso na alimentação de habitantes de comunidades tradicionais amazônicas. Entretanto, esta espécie frutífera nunca foi cultivada de forma racional, ficando a produção restrita ao extrativismo esporádico. Assim esta pesquisa teve como objetivo investigar os saberes tradicionais sobre a espécie Eugenia patrisii e avaliar o manejo e o cultivo sistematizado visando entender seu desenvolvimento e produtividade. O estudo baseou-se na concepção de conservação, resgate de saberes populares e soberania alimentar. Utilizou-se de entrevistas orientadas como instrumentos de coleta de dados referentes aos saberes tradicionais de agricultores, analisadas pelo método de análise de conteúdo. Para o cultivo da espécie foi necessário identificar e localizar matrizes nativas para em seguida cultivar 180 indivíduos em uma unidade experimental na qual as mudas foram avaliadas quanto: altura, fenologia, diâmetro do caule e produção de frutos, em três tratamentos diferentes químico, orgânico e solo natural. O experimento foi realizado em blocos casualizados. Os resultados da pesquisa referente aos saberes tradicionais, apontam a existência de vínculo entre os agricultores e a espécie, sendo a mesma reconhecida popularmente pelo nome de muta. Os agricultores familiares possuem conhecimentos elaborados sobre a espécie E. patrisii referente ao período de frutificação, sabor, aroma, processamento, adaptação, seleção e memória afetiva. No cultivo experimental, a espécie obteve maior desenvolvimento e produtividade de frutos a partir do uso do substrato esterco bovino, apresentando as seguintes médias para as variáveis altura da planta 143cm ±19, Índice de Qualidade de Dickon de 217±28, e produção de 1317g planta¹ ±88. A espécie apresentou precocidade na produção, tolerância as condições de sequeiro e acidez do solo. Os resultados indicam a possibilidade de adaptar a espécie E. patrisii em áreas de cultivo na Amazônia, favorecendo a maior oferta de frutos para a alimentação humana, a diversificação de pomares, conservação e manejo da espécie.
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CARLENA SINARA MARTINS DA SILVA
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DESENVOLVIMENTO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE UM BIOCOSMÉTICO CONTENDO EXTRATO DE Myrciaria dubia (H.B.K.) Mcvaugh (MYRTACEAE), COM ATIVIDADE ANTIOXIDANTE.
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Data: 18/03/2022
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O fruto de Myrciaria dubia é rico em bioativos, este apresenta alto teor de ácido ascórbico e compostos fenólicos, por este motivo, o fruto vem ganhando destaque pela sua capacidade antioxidante. O objetivo deste trabalho, foi desenvolver um biocosmético semissólido com potencial antioxidante, contendo o extrato glicólico e/ou hidroalcoólico da casca do fruto de M. dubia. Para tal, cascas pulverizadas foram submetidas a ensaios físico-químicos (índice de intumescência, granulometria e perda por dessecação, teor de cinzas totais, teor de cinzas insolúveis em ácido), para obtenção de extratos hidroalcoólicos e glicólicos. Nos extratos foram avaliados a prospecção fitoquímica, ácido ascórbico, teor de polifenóis totais e atividade antioxidante DPPH e ABTS+. Após o planejamento fatorial 23, foi desenvolvida uma formulação base semissólida, tipo gel, contendo goma xantana (1%), glicerina vegetal (6%), nipaguard® (0,25%) e água deionizada (q.s.p 100ml). A esta formulação base foi incorporado extratos de M. dubia a 10%. A formulação base (FB) e as formulações contendo os extratos glicólico (FG) e hidroalcoólico (FH) foram analisadas quanto a estabilidade preliminar e acelerada em condições de estresse a curto (15 dias) e longo prazo (90 dias). A ação antioxidante das formulações foram avaliadas pelos métodos de DPPH e ABTS+. Os extratos hidroalcoólico 70% (EHA) e glicólicos 10 e 20% (EG10 e EG20) foram obtidos de cascas a partir de um pó moderadamente grosso com perda por dessecação de 13,53%, cinzas totais de 1,95%, cinzas insolúveis em ácidos de 0,057%, pH 2,53±0,05 e índice de intumescência de 1,1ml. O EHA apresentou 7011±39 mg/100ml de ácido ascórbico e 7,75% de polifenóis totais, enquanto que, nos EG10 e EG20 o teor de ácido ascórbico foi 3034±0 e 6137±0 mg/100mL e de polifenóis totais de 2,65 e 3,55% respectivamente. Os extratos apresentaram capacidade antioxidante DPPH, com IC50 de 11,80, 48,95 e 25,26 μg/mL e ABTS+ de 92,91±0,205, 74,59±0,259 e 77,21±1,34% nos extratos EHA, EG10 e EG20, respectivamente. As formulações FB, FG e FH, apresentaram estabilidade frente aos parâmetros organolépticos (cor, aspecto e odor), pH, condutividade e densidade nas temperaturas de 5, 25 e 40º C. Ambas apresentaram um fluxo reológico não newtoniano com comportamento pseudoplástico e tixotropia. As FG e FH possuem capacidade de sequestro de radicais, com IC50 44,17±1,5 e 10,70±0,40 (tempo inicial) e 50,17±1,08 e 18,70±0,80 (tempo final de 90 dias) para DPPH e 23,45± 0,10 e 9,53 ±0,11 (tempo inicial) e 30,45±0,10 e 24,45±0,10 (tempo final de 90 dias) para ABTS+, respectivamente. Sendo assim, extratos com cascas de M. dubia podem ser usadas para desenvolvimento de biocosméticos com ação antioxidante devido principalmente seu alto teor de compostos polifenóis e ácido ascórbico.
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ANDERSON DA SILVA COSTA
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AVALIAÇÃO FENOLÓGICA E FITOQUÍMICA DA Copaifera spp. E O USO DO NDVI NA ANÁLISE DA ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO.
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Data: 25/02/2022
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O conhecimento sobre a fenologia de uma espécie, aliado a sua caracterização fitoquímica, determina estratégias sustentáveis do seu uso, uma vez que permite conhecer a organização e distribuição temporal dos recursos de floração, frutificação e mudança foliar, bem como os elementos fitoquímicos presente na sua composição. Neste sentido, o objetivo principal desse estudo foi avaliar o comportamento fenológico (floração, frutificação e mudança foliar) da espécie (Copaifera Martii Hayne) correlacionando com dados climáticos (2018 a 2020) no fragmento florestal em Belém-PA e identificar os elementos fitoquímicos presentes no oleorresina da copaibeira (Copaifera reticulata Ducke) em Moju-PA, avaliando também a estrutura da vegetação através do índice de vegetação onde estão inseridas várias espécies florestais, em particular as copaibeiras. Os resultados apontaram que os meses de baixo índice de precipitação tende a ter maior porcentagem de queda foliar, ou seja, o desfolhamento ocorreu com maior força nos meses (junho a outubro) período de menor intensidade de chuvas na região (Belém-PA). Os dados de temperatura do mesmo período constataram que altas temperaturas e insolação total apontam para maior desfolhamento nas árvores estudadas. No que diz a respeito à fenofase brotamento em relação ao agente abiótico precipitação, observa-se que o percentual de brotamento acompanhou o período de altas chuvas, nos três períodos que compreendem os meses de janeiro a maio (2018, 2019 e 2020). Em relação a caracterização fitoquímica, apenas 3 arvores produziram oleorresina com um percentual de identificação de 96,1%, 86,6% e 70,7% correspondentes às árvores do inventário com numeração 96, 106 e 153 (arvores 6, 7 e 10) ocorrendo diferença na taxa de concentração e na composição fitoquímica dos óleos analisados, através do equipamento cromatógrafo que permitiu isolar e identificar os componentes químicos da espécie vegetal. Os elementos (E)-cariofileno, (E)-alfa-bergamoteno e beta-bisaboleno foram constantes nos óleos analisados e considerados os mais importantes quanto as suas atividades biológicas. O perfil da curva da vegetação extraído dos dados de índice de vegetação (NDVI) gerada através das imagens Pléiades apontou um comportamento positivo para os dois fragmentos florestais, sendo no intervalo de (0,401 a 0,654) para floresta manejada de Moju-Pa e de (0,736 a 0,849) para o fragmento da floresta secundária de Belém-PA. Neste sentido, os fragmentos florestais para estes dois ambiente onde as copaibeiras estão inseridas demonstram uma alta qualidade da vegetação, pois é um número que traduz a condição da vegetação natural. A obtenção das informações detalhadas das copaibeiras no que diz a respeito à fenologia, fitoquímica e índice de vegetação (através das imagens de satélites) é de suma importância para o manejo florestal sustentável, pois traz conhecimentos ecológicos ligados aos aspectos vegetativos e reprodutivos da espécie, colaborando com a conservação e utilização das copaibeiras, determinando ações estratégicas sustentáveis do seu uso. Haja vista que essas informações determinam a melhor época de utilização da espécie.
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CLEISON CARVALHO LOBATO
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PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE DERIVADOS DO ÁCIDO KÓJICO OBTIDOS POR MODIFICAÇÃO ESTRUTURAL E MODELAGEM MOLECULAR.
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Data: 22/02/2022
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O ácido kójico (AK) é um produto natural produzido por muitas espécies de fungos e possui uma ampla gama de aplicações nas indústrias de cosméticos, medicamentos, alimentos, agricultura e química. Na literatura são relatadas diversas atividades biológicas, relacionadas ao ácido kójico e derivados, como bacteriostática, antibacteriana, anti-inflamatória, inseticida, citotóxica, antitumoral, antifúngica, antimicrobiana, antiviral e antileishmanial, sendo essas atividades relacionadas a sua capacidade quelante e antioxidante. Este estudo teve como objetivo planejar, desenvolver e avaliar a capacidade antioxidante de novos derivados do AK através de cálculos de otimização da geometria realizados com o método DFT usando B3LYP e os conjunto de base 6-311++G(2d,2p) e 6-311+G(3d,2p) para determinar valores de HOMO, LUMO, GAP, PI, EDLOH, HAT, SET, SPLET e densidade de spin. Esses dados foram utilizados para estabelecer a relação entre a estrutura química e a capacidade antioxidante do AK e seus derivados. Os derivados do AK foram propostos a partir da metilação, a partir de modificações funcionais, regioisomerismo do anel e hidroxilação, e a partir da modificação na posição metila do derivado 2-metil do ácido kójico por grupamentos fenilas para-substituídas e hidroxiladas. Os resultados mostraram que a metilação na posição 2 produziu o derivado com maior capacidade antioxidante em comparação ao maltol. Poucas modificações moleculares no álcool ou na posição do enol foram mais potentes do que o ácido kójico. O sistema de conjugação π entre as porções éter, alqueno e hidroxila pode estar envolvido nos efeitos de ressonância de compostos melhores. Um desempenho diferente foi observado nas modificações moleculares do álcool em relação à posição do enol. Todos os derivados lactona (regioisômeros do anel) foram mais potentes do que o ácido kójico nos mecanismos de transferência de elétrons e transferência de hidrogênio, e seus derivados hidroxilados foram mais potentes do que o ácido ascórbico. A adição das fenilas para-substituídas e hidroxiladas causou uma redução nos valores de PI e EDLOH, apresentando melhor capacidade antioxidante em diferentes mecanismos. Quando comparados com a quercetina, alguns destes derivados também apresentaram melhor capacidade antioxidante.
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OBERDAN OLIVEIRA FERREIRA
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ESTUDO QUÍMICO E BIOLÓGICO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE ESPÉCIES DE Myrcia e Eugenia (MYRTACEAE) COM OCORRÊNCIA NA MICRORREGIÃO DO SALGADO, NORDESTE PARAENSE
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Data: 17/01/2022
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Myrtaceae é considerada uma das principais famílias botânicas com espécies produtoras de óleos essenciais. Dentro desta família há dois gêneros que possuem grande destaque, que são Myrcia e Eugenia. Em virtude da grande representatividade desses dois gêneros, o referido estudo teve como objetivo avaliar a composição química, bem como determinar a capacidade antioxidante e o potencial antifúngico presente nos óleos essenciais de Myrcia e Eugenia. As amostras utilizadas nesta tese foram registradas no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SISGEN) com o número de cadastro: A6B3571. Inicialmente foi realizada uma revisão da literatura das espécies de Myrtaceae, no qual foi abordada a composição química, atividades antifúngicas e atividades antibacterianas. Os óleos essenciais dos espécimes (A e B) de Myrcia eximia, M. multiflora (A, B e C) e Eugenia florida (A e B) foram extraídos por hidrodestilação, e o espécime B de M. eximia por destilação a vapor (AV), e a composição química dos óleos essenciais foi analisada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). A atividade antioxidante foi determinada por meio de ensaios da capacidade antioxidante pela redução do radical difenilpicril-hidrazil (CA-DPPH) e pela capacidade antioxidante equivalente de trolox (TEAC). Os rendimentos dos óleos essenciais foram calculados de acordo com a Base Livre de Umidade (BLU). Pelos métodos de disco-difusão em ágar e microdiluição em caldo (CIM) e (CFM), foi avaliado o potencial fungicida dos óleos essenciais contra cinco leveduras fungicas: Candida albicans INCQS - 40175, C. tropicalis ATCC 6258, C. famata ATCC 62894, C. krusei ATCC 13803, e C. auris IEC-01. Os rendimentos dos oléos essenciais variaram de 0,01 - 0,98 (v/w %). O óleo essencial de Myrcia eximia foi fortemente caracterizado pelos compostos: Hexanal (26,09%) e (E)-cariofileno (15- 20%). O perfil químico dos óleos essenciais dos espécimes (A e B) de Eugenia florida foi caracterizado respectivamente por limoneno (11,98%) e selina-3,11-dien-6a-ol (12,03%), por sua vez, os óleos essenciais dos espécimes (A, B e C) de Myrcia multiflora apresentaram os respectivos compostos majoritários: a-bulneseno (26,79%), (E)-nerolidol (44,4%) e (92,21%). Os óleos essenciais dos espécimes (A e B) de E. florida apresentaram, respectivamente, potencial antioxidante de (172%) e (214%) no DPPH, sendo que em ambos esta atividade foi superior ao padrão trolox. Em contrapartida, no TEAC estes percentuais foram inferiores ao padrão com 0,456% (espécime A) e 0,652% (espécime B). As espécies fúngicas foram sensíveis perante o óleo essencial de M. multiflora (B) (9-11mm), e a menor concentração inibitória (0,07%) foi observado no óleo essencial de M. multiflora (A) contra as leveduras de C. famata. A ação fungicida foi observada nos óleos essenciais de M. multiflora (A) e (C), contra C. albicans, C. famata e C. krusei. Os resultados encontrados neste estudo são promissores ao desenvolvimento tanto de antioxidantes naturais, quanto de fungicidas. No entanto, são necessários novos estudos para comprovar a eficácia e efetividade desses óleos essenciais.
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